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Porque nós cortamos ?


Hoje, em um novo mundo, sempre temos 1,2,3... amigos que se cortam, as vezes você mesmo se corta.
O meu caso é de minha melhor amiga é da minha prima, muitos diziam a elas que era frescura, pra chamar a atenção, NÃO, minha amiga, a mãe dela chegava a olhar os braços dela é dizia nada, absolutamente nada, minha prima era ao contrario a mãe dela não falava nada, era tudo resolvido na cinta !

Hoje em cada 10 pessoas 3 se cortam, pode ser pouco, mas é quase metade, tem casos que a pessoa chega a cortar o pescoço é o cabelo, sim o CABELO ! 

MOTIVOS

Garotas é atê Garotos.
Se cortam por problemas de família, separação dos país,morte de um parente querido, etc...
Fim de relacionamento
Morte de Amigos
Tramas de Infância 

Quem nunca foi iludido, por um garoto ou por uma garota, já viraram motivos para se cortar, é isso gente, é tem os motivos de idiotice, como por exemplo as meninas fãs o 1D, se cortando por causa do Zayn Malik, pode ter fãs dele aqui mas foi idiotice fala serio, eu achei um bando de retardada se cortando por um cara que nem sabe que elas existem, só para deixar claro é minha opinião, por favor não me xinguem, é minha opinião.Vocês podem ter achado um assunto chato, mas, é importante isso é uma doença, se você tem ou conhece alguém que se corte, ajude-o, faça ele se tratar, ir em um psicologo.

Estivemos sumidos por causa do tempo, é sem internet, mas já voltamos é com tudo !








Penteados para ir a escola ou faculdade.

Oi,Gatas !
Eu trouxe aqui , pra vocês, uns penteados para ir a escola,faculdade, ou atê mesmo no dia a dia, como trabalho, sair com os amigos,familiares, etc...
São passo a passo, é bem fáceis de fazer, é atê mesmo em segundos, principalmente quem tem facilidade em fazer penteados, vamos lá.











Dias dos Livros: Garota Exemplar


Parte um

RAPAZ PERDE GAROTA

O DIA DO

Quando penso em minha esposa, penso sempre em sua cabeça. No formato dela, em primeiro

lugar. Quando nos conhecemos, foi na parte de trás da cabeça que eu reparei, e havia algo

adorável nela, em seus ângulos. Como um grão de milho duro e reluzente, ou um fóssil no leito de

um rio. Era o que os vitorianos chamariam de uma cabeça belamente formada. Dava para

imaginar o crânio com bastante facilidade.

Eu reconheceria sua cabeça em qualquer lugar.

E o que havia dentro dela. Também penso nisso: sua mente. Seu cérebro, todas aquelas

espirais, e seus pensamentos disparando por essas espirais como centopeias rápidas e frenéticas.

Como uma criança, eu me imagino abrindo seu crânio, desenrolando seu cérebro e vasculhando-
o, tentando capturar e entender seus pensamentos. No que você está pensando, Amy? A pergunta

que eu fiz com maior frequência durante nosso casamento, embora não em voz alta, não à pessoa

que poderia responder. Suponho que essas indagações pairem como nuvens negras sobre todos os

casamentos: No que você está pensando? Como está se sentindo? Quem é você? O que fizemos

um ao outro? O que iremos fazer?

Meus olhos se abriram exatamente às seis da manhã. Não houve bater de cílios, nenhuma

piscadela suave em direção à consciência. O despertar foi mecânico. Um assustador abrir de

pálpebras de boneco de ventríloquo: o mundo é negro, e então, hora do show! 6-0-0, dizia o

relógio — na minha cara, a primeira coisa que vi. 6-0-0. Foi uma sensação diferente. Raras

vezes acordei em um horário tão redondo. Sou um homem de levantares quebrados: 8h43, 11h51,

9h26. Minha vida não tinha alarmes.

Naquele exato momento, 6-0-0, o sol se ergueu acima da silhueta dos carvalhos, revelando

todo o deus raivoso de verão que havia nele. Seu reflexo cruzou o rio na direção de nossa casa,

um comprido dedo apontado para mim através das leves cortinas do nosso quarto. Acusando:

Você foi visto. Você será visto.

Fiquei enrolando na cama, que era nossa cama de Nova York em nossa casa nova, que ainda

chamávamos de casa nova, embora já estivéssemos ali havia dois anos. É uma casa alugada bem

na beira do rio Mississippi, uma casa que grita Novo-Rico Suburbano, o tipo de lugar a que eu

aspirava quando criança, lá do meu lado da cidade com casas com andares em diferentes níveis e

carpetes felpudos. O tipo de casa que é de imediato familiar. Uma casa genericamente imponente

e nada desafiadora, nova, nova, a nova casa que minha esposa iria detestar — e detestou.

“Devo deixar minha alma do lado de fora antes de entrar?” Foi sua primeira frase ao chegar.

Tínhamos um acordo: Amy exigiu que alugássemos em vez de comprar um imóvel em minha

pequena cidade natal no Missouri, com sua firme esperança de que não ficássemos presos aqui

por muito tempo. Mas as únicas casas para alugar estavam reunidas naquele condomínio falido:

uma cidade-fantasma em miniatura composta por mansões detonadas pela recessão, com preço

reduzido, de propriedade dos bancos. Um bairro que foi fechado antes mesmo de abrir. Era um

acordo, mas Amy não via aquilo assim, de modo algum. Para ela, era um capricho punitivo de

minha parte, um egoísta dedo na ferida. Eu a estava arrastando, como um homem das cavernas,
para uma cidade que ela evitara agressivamente, e a obrigaria a viver no tipo de casa da qual

costumava debochar. Suponho que não seja um acordo se apenas um dos dois vê dessa forma,

mas nossos acordos eram sempre assim. Um de nós sempre estava com raiva. Normalmente Amy.

Não me culpe por essa injustiça específica, Amy. A Injustiça do Missouri. Culpe a economia,

culpe o azar, culpe meus pais, culpe os seus pais, culpe a internet, culpe as pessoas que usam a

internet. Eu era jornalista. Um jornalista que escrevia sobre TV, filmes e livros. Na época em que

as pessoas liam coisas em papel, na época em que alguém se importava com o que eu pensava.

Eu chegara a Nova York no final dos anos noventa, o último suspiro dos dias de glória, embora

ninguém soubesse disso naquele tempo. Nova York estava abarrotada de jornalistas, jornalistas

de verdade, porque havia revistas, revistas de verdade, muitas delas. Isso quando a internet ainda

era um animalzinho exótico mantido na periferia do mundo editorial — jogue um biscoitinho para

ele, veja como dança em sua coleirinha, ah, que bonitinho, ele decididamente não vai nos matar

no meio da noite. Pense só nisto: uma época em que garotos recém-formados podiam ir para

Nova York e ser pagos para escrever. Não tínhamos ideia de que estávamos iniciando carreiras

que desapareceriam em uma década.
Eu tive um emprego durante onze anos, e então deixei de ter, rápido assim. Por todo o país,

revistas começaram a fechar, sucumbindo a uma súbita infecção produzida pela economia

detonada. Os jornalistas (meu tipo de jornalistas: aspirantes a romancistas, pensadores

reflexivos, pessoas cujos cérebros não funcionam rápido o bastante para blogar, linkar e tuitar,

basicamente falastrões velhos e teimosos) já eram. Assim como chapeleiros femininos ou

fabricantes de chibatas, nosso tempo chegara ao fim. Três semanas após eu ter sido demitido,

Amy perdeu o emprego também, se é que era um emprego. (Agora posso sentir Amy olhando por

sobre meu ombro, sorrindo com ironia do tempo que eu passei discutindo minha carreira, meu

infortúnio, e de como descartei sua experiência em uma frase. Isso, ela lhe diria, é típico. A cara

do Nick, ela diria. Era um bordão dela: A cara do Nick fazer... e o que quer que se seguisse, o

que quer que fosse a minha cara era ruim.) Dois adultos desempregados, passamos semanas

vagando por nossa casa no Brooklyn de meia e pijama, ignorando o futuro, espalhando

correspondência não aberta por mesas e sofás, tomando sorvete às dez da manhã e tirando longos

cochilos vespertinos.

Então, um dia, o telefone tocou. Era minha irmã gêmea na linha. Margo voltara para nossa

cidade natal após a própria demissão em Nova York um ano antes — a garota está um passo à

frente de mim em tudo, até na falta de sorte. Era Margo, ligando da boa e velha North Carthage,

Missouri, da casa onde crescemos, e enquanto eu escutava sua voz, eu a vi aos dez anos, com

uma cabeleira escura e vestindo macaquinho, sentada no cais dos fundos da casa dos nossos

avós, seu corpo curvado como um travesseiro velho, suas pernas magricelas balançando na água,

olhando o rio correr sobre pés brancos como peixes, muito concentrada, sempre incrivelmente

contida, mesmo quando criança.
A voz de Go era calorosa e rascante mesmo para dar esta notícia desagradável: nossa

indômita mãe estava morrendo. Nosso pai já estava quase lá — sua mente (cruel), seu coração

(miserável), ambos funestos enquanto ele vagava rumo ao grande cinza do além. Mas parecia que

nossa mãe ia partir antes dele. Uns seis meses, talvez um ano, era o que lhe restava. Estava claro

que Go fora encontrar o médico sozinha, fizera anotações detalhadas em sua caligrafia desleixada

e estava lacrimosa enquanto tentava decifrar o que havia escrito. Datas e doses.

— Ah, merda, não tenho ideia do que é isso. Um nove? Faria sentido? — disse ela, e eu

interrompi.

Ali estava uma tarefa, um objetivo, apresentado na palma da mão de minha irmã como uma

ameixa. Quase chorei de alívio.

— Eu vou voltar, Go. Vou voltar para casa. Você não tem que fazer tudo sozinha.

Ela não acreditou em mim. Eu podia ouvi-la respirando do outro lado da linha.

— Estou falando sério, Go. Por que não? Não há nada aqui.

Um suspiro longo.

— E Amy?
Eu não havia parado para pensar nisso. Simplesmente supus que poderia embrulhar minha

esposa nova-iorquina com seus interesses nova-iorquinos, seu orgulho nova-iorquino, afastá-la

de seus pais nova-iorquinos — deixar para trás a frenética e excitante terra do futuro que é

Manhattan — e transplantá-la para uma cidadezinha junto ao rio no Missouri, e tudo ficaria bem.

Eu ainda não havia entendido quão tolo, quão otimista, quão, sim, a cara do Nick era pensar

isso. A infelicidade a que isso iria levar.

— Amy ficará bem. Amy...

Era nesse ponto que eu deveria ter dito “Amy ama a mamãe”. Mas eu não podia dizer a Go

que Amy amava nossa mãe, porque depois de todo aquele tempo Amy ainda mal conhecia nossa

mãe. Os poucos encontros haviam deixado ambas perplexas. Amy passava os dias seguintes

dissecando as conversas — “E o que ela quis dizer com...” —, como se minha mãe fosse alguma

antiga camponesa tribal chegando da tundra com uma braçada de carne de iaque crua e alguns

botões para fazer escambo, tentando conseguir de Amy algo que não estava sendo oferecido.

Amy não fez questão de conhecer minha família, não quis visitar o lugar onde eu nascera e

ainda assim, por alguma razão, achei que voltar a morar na minha cidade seria uma boa ideia.

Coisas que sempre quis dizer !

OI Tudo Bem ?!
Hoje vou dar uma,pausa no livro é dar uma mudada de assunto. COISAS QUE SEMPRE QUIS DIZER !
Me digam, vocês nunca tiveram vontade de dizer alguma coisa, mas não teve coragem, ou teve é se arrependeu, essa lista aqui é pra você, Let's Go !



  Cala Boca professora, eu quero dormi !
 Eu Te Odeio Piranha
  Sai da minha vida, demônio
  Quer ficar comigo ? Não, eu não quero ter problemas com o IBAMA
Só não te bato porque não quero ter problemas com o IBAMA
 Você é adotado
 Sai da frente peste , eu quero ver TV
 Você, só não é burra, porque burro é um animal.
 O IBAMA me ligou, disseram que querem você de volta.
 Te xingar de vaca, é uma ofensa as pobres vacas.
 Eu Te Amo
 Eu Te Odeio
 Oi Gato !
 Gato Não sou capeta, mas quero te possuir 


E isso gente, talvez, um dia eu faça outro, mas por hoje é só, Beijossss

Dias dos Livros: Se eu Ficar

OI Minhas Girl's Power, vou começar com os livros como avisei , é o primeiro, eu escolhi o SE EU FICAR, um livro muito bom, espero que se apaixonem como eu me apaixonei, Tchau atê amanhã, se não vai ficar enorme isso aqui.
KISS




7h09

Todos pensam que foi por causa da neve. E, de certa forma, creio que estejam certos.

Hoje de manhã acordei e deparei-me com um cobertor branco de neve cobrindo o nosso

jardim. Não chega a medir três centímetros de espessura, mas, nesta região de Oregon, um

simples grão de poeira faz com que tudo pare enquanto o único trator limpa-neve do município

trabalha para limpar as estradas. São gotas que caem do céu — e caem, caem, caem —, mas

não é granizo nem flocos de neve.

É neve o bastante para cancelar as aulas da escola. Meu irmão mais novo, Teddy, solta um

grito de guerra quando ouve a rádio AM anunciar que as escolas permanecerão fechadas.

— Teremos neve o dia inteiro! — exclama ele. — Papai, vamos fazer um boneco de neve!

Meu pai sorri e tamborila os dedos no seu cachimbo. Ele começou a fumar recentemente

como parte da nova fase em que se encontra, que é retrô, meio anos 1950, Papai sabe tudo.

Agora ele também usa gravata-borboleta. Nunca sei ao certo se isso faz parte da indumentária

mesmo ou se é pura gozação — refiro-me a esse jeito que o meu pai tem de demonstrar que

antes era um punk, mas que agora é um professor de inglês —, ou, ainda, se o fato de ser

professor realmente o transformou num autêntico conservador. Mas gosto do cheiro de tabaco

do cachimbo dele. É adocicado, fumacento e me faz lembrar do inverno e do fogão a lenha.

— Será uma tentativa corajosa de sua parte — diz meu pai a Teddy. — Mas a neve mal

cobriu o chão. Talvez seja melhor pensar numa ameba de neve.

Posso ver que o meu pai está feliz. Basta caírem do céu dois floquinhos de neve para que

todas as escolas da região fiquem fechadas, inclusive aquelas onde meu pai leciona para os

Ensinos Fundamental e Médio, o que significa uma folga inesperada para ele também. Minha

mãe, que trabalha numa agência de viagens no centro, desliga o rádio e se serve da segunda

xícara de café.

— Ora, se vocês todos vão cabular aula, eu também não vou para o trabalho. Não é justo.

Ela pega o telefone para avisar que não vai. Quando termina a ligação, olha para nós.

— Sou eu quem tem que preparar o café?

Papai e eu gargalhamos ao mesmo tempo. A mamãe prepara o cereal e as torradas. Papai é

o cozinheiro da família.

Fingindo não nos ouvir, ela estica o braço até o armário, à procura da caixa de Bisquick.

— Vamos lá. Será que é tão difícil assim? Quem quer panqueca?

— Eu quero! Eu quero! — grita Teddy. — Podemos colocar gotas de chocolate nelas?

— Por que não? — responde mamãe.

— Eba! — grita Teddy, agitando os braços no ar.

— Você está agitado demais pra esta hora da manhã — provoco. Viro para a minha mãe. —

Talvez não devesse deixar Teddy beber tanto café.

— Troquei o café dele por descafeinado — explica mamãe. — Essa é a exuberância natural

dele.

— Bom, contanto que não mude o meu café também, está tudo certo — digo.

— Isso seria maus-tratos infantil — diz papai.

Minha mãe me entrega uma caneca fumegante e o jornal.

— Tem uma foto muito bonita do seu namoradinho aqui — diz ela.


— Sério? Uma foto?
— Sim. É tudo que vimos sobre ele desde o último verão — acrescenta ela, me lançando

um olhar de soslaio com a sobrancelha arqueada, o típico olhar que ela faz quando quer

vasculhar a sua alma.

— Eu sei — digo e, em seguida, suspiro, mesmo sem querer. A banda de Adam, a Shooting

Star, está começando a ficar famosa, o que é ótimo (na maior parte do tempo).

— Ah! A fama, desperdiçada na juventude — diz meu pai, mas com um sorriso no rosto.

Sei que ele se entusiasma por Adam. E sente orgulho também.

Viro a página do jornal e vou até o caderno de entretenimento. Há uma pequena resenha

sobre a Shooting Star, com uma foto ainda menor dos quatro integrantes, ao lado de um artigo

imenso sobre a Bikini e uma foto enorme da vocalista da banda: a diva punk rock, Brooke

Veja. O texto sobre a banda local Shooting Star basicamente diz que eles farão a abertura do

show de Portland, durante a turnê nacional da Bikini. Nem sequer menciona o que para mim é

a grandiosa notícia: ontem à noite a Shooting Star se apresentou num clube em Seattle e,

segundo a mensagem de texto que Adam me enviou à meia-noite, todos os ingressos para a

apresentação foram esgotados.

— Você vai hoje à noite? — pergunta papai.

— Pretendo. Vai depender se vão mandar fechar o estado inteiro por causa da neve.

— Uma nevasca está se aproximando — avisa o meu pai, apontando para um único floco de

neve que cai, se aproximando do chão.

— Também tenho que ensaiar com alguns pianistas da faculdade que a professora Christie

arrumou.

Christie, uma professora universitária de música, aposentada e com quem tenho aulas há

alguns anos, está sempre à procura de vítimas que toquem comigo. — Quero manter você

afiada. Assim, poderá mostrar a esses esnobes da Juilliard School como é que se faz — diz

ela.

Ainda não entrei na Juilliard, mas meu recital estava indo muito bem. A Suíte de Bach e a

de Shostakovich foram tocadas por mim como nunca haviam sido, como se os meus dedos

fossem nada além de uma extensão das cordas e do arco. Quando terminei de tocar, ofegante,

minhas pernas tremiam de tanto pressionar o instrumento e um avaliador aplaudiu

ligeiramente, o que, imagino, não acontece com muita frequência. Enquanto me levantava, o

mesmo avaliador me disse que havia muito tempo a escola não “via uma garota interiorana de

Oregon” tocar daquela forma. A professora Christie considerou o comentário uma garantia de

aprovação. Eu não tive tanta certeza assim. E não estava totalmente segura de que o meu

desejo fosse mesmo a verdade. Bem como a ascensão meteórica da Shooting Star, a minha

admissão na Juilliard — se acontecesse — criaria algumas complicações, ou, para ser mais

precisa, dificultaria ainda mais as coisas que vinham surgindo nos últimos meses.

— Preciso de mais café. Alguém quer mais? — ofereceu mamãe, pairando sobre mim com a

cafeteira antiga.

Sinto o cheiro do café, forte, escuro e oleoso, o tipo que todos nós preferimos. Só o cheiro

já me anima.

— Acho que vou voltar pra cama — digo. — Meu violoncelo está na escola, então não

posso nem praticar.

— Não pode praticar? Quarenta e oito horas sem praticar? Oh, será que meu coraçãozinho

vai aguentar? — provoca minha mãe. — É como aprender a apreciar um queijo fedorento —
compara. Embora ela tenha adquirido gosto pela música clássica ao longo dos anos, não é lá

uma plateia que se sente sempre deleitada com a minha maratona de ensaios.

Ouço uma batida e um estrondo vindo do andar de cima. Teddy está tocando sua bateria.

Era do meu pai, quando ele tocava em uma banda muito famosa na nossa cidade e

desconhecida em qualquer outro lugar e quando ainda trabalhava numa loja de discos.

Papai sorri ao ouvir o ruído de Teddy e, ao ver aquilo, sinto uma angústia familiar. Sei que

pode ser idiotice de minha parte, mas sempre me perguntei se o papai se sentia frustrado por

eu não ter me tornado roqueira. Esta era a minha intenção, também. Até que, na terceira série,

me deparei com o violoncelo durante as aulas de música e ele me pareceu mais humano.

Parecia que, ao tocá-lo, ele lhe contaria segredos, então não hesitei. Isso já faz dez anos e

desde então, nunca parei.

— E lá se foi a ideia de voltar pra cama — grita a minha mãe em meio à barulheira da

bateria de Teddy.

— Quem diria! A neve já está derretendo — diz o meu pai, aspirando a fumaça do

cachimbo. Vou até a porta dos fundos e espio o clima lá fora. Um raio de sol surge entre as

nuvens, e posso ouvir o barulho do gelo que começa a derreter. Fecho a porta e volto à mesa.

— Acho que as autoridades exageraram — digo.

— Talvez. Mas eles não poderiam deixar de cancelar as aulas. Já deram a notícia e eu já

pedi a minha folga — diz mamãe.

— De fato. Mas precisamos aproveitar esse presente inesperado e ir para algum lugar —

sugere papai. — Dar um passeio de carro. Visitar Henry e Willow.

Henry e Willow são amigos antigos dos meus pais, e apreciadores de música que também

tiveram um filho e decidiram começar a se portar como adultos. Eles moram em uma fazenda

imensa e antiga. Henry trabalha com alguma coisa de internet, dentro do celeiro que eles

transformaram num escritório, enquanto Willow trabalha num hospital próximo. Eles têm uma

filhinha. Este é o verdadeiro motivo pelo qual minha mãe e meu pai querem visitá-los. Teddy

acaba de completar oito anos e eu tenho dezessete, o que significa que já não temos mais

aquele cheiro de leite azedo que faz os adultos se derreterem.

— Na volta, podemos passar no BookBarn — sugere minha mãe, como que para me animar.

O BookBarn é um sebo gigante, cheio de livros empoeirados e muito velhos. Nos fundos, eles

mantêm um estoque de discos de música clássica que custam vinte e cinco centavos cada e os

quais ninguém, exceto eu, parece interessado em comprar. Mantenho uma pilha deles

escondida debaixo da minha cama. Uma coleção de discos clássicos e antigos não é o tipo de

coisa que se sai anunciando por aí.

Eu os mostrei para Adam, mas só depois de cinco meses que estávamos juntos. Esperava

que ele desse risada. Ele é aquele tipo de cara legal, que usa a barra da calça jeans dobrada,

All Star preto, camiseta preta toda estampada com dizeres punk rock e tatuagens discretas.

Não é o tipo de cara que se interessa por alguém como eu. Foi por isso que, quando o peguei

olhando para mim pela primeira vez no estúdio de música da escola há dois anos, tive certeza

de que ele estava tirando sarro da minha cara e me escondi. Seja como for, ele não riu. E, no

final das contas, ele também tinha uma coleção empoeirada de discos de punk rock debaixo da

cama dele.

— Também podemos parar na casa do vovô e da vovó para jantar — diz meu pai, já

pegando o telefone. — Vamos chegar em casa a tempo de você ir para Portland — acrescenta

ele enquanto disca o número.

— Estou dentro — respondo. E não é pelo atrativo do BookBarn, nem pelo fato de Adam

estar numa turnê, tampouco porque minha melhor amiga, Kim, está ocupada com as tarefas do

anuário. Nem porque meu violoncelo está na escola e eu poderia ficar em casa assistindo à TV

ou dormindo. Na verdade, prefiro sair com a minha família. Isso é outra coisa que não se sai

dizendo por aí, mas Adam entende também.

— Teddy — chama meu pai. — Vá se vestir. Vamos começar uma aventura.

Teddy finaliza seu solo na bateria com um estrondo dos címbalos. No momento seguinte,

chega à cozinha saltitando e de roupa trocada, como se tivesse se vestido enquanto descia as

escadas de madeira e degraus curtos da nossa casa vitoriana e fria.

— School’s out for summer... — canta ele.

— Alice Cooper? — pergunta meu pai. — Não temos nenhum padrão? Cante pelo menos

Ramones.

School’s out forever — canta Teddy diante da reclamação do papai.

Sempre otimista — diz meu pai.

A mamãe ri. Ela coloca um prato de panquecas ligeiramente queimadas sobre a mesa da

cozinha.

— Podem raspar o prato, crianças.

Feliz Páscoa

Oi Minha Gente, Tudo Bom ?!
Já que a páscoa é amanhã, como presentinho de páscoa, vou começar com um, novo quadro, aqui no blog, já que estamos de cara nova, Há, coloquei musica, já que ler sem musica não rola né !
E esse quadro novo, TaTaTa.
Vou começar a postar capítulos de alguns livros, os primeiros, vão ser 3, Garota Exempla, Se eu Ficar e Os Imortais (Para Sempre).

Por hoje é só pessoal !
Beijos de chocolate <3 

A Maravilhosa vida do Livros


Oi Minha gente, Tudo bem ? Espero que sim !
E alias obrigada, a todas as visualizações de ontem, me ajudaram bastante, mas por favor espero que vocês, começam a seguir meu blog, que isso vai me ajudar mais ainda, Beijos é vamos lá !

Livros
O que dizer dessa, maravilha da natureza, ou da humanidade, sei lá.
Ah Livros.
Que nos fazem se apaixonar por eles, é se imaginar em outra, planeta, em um conto de fadas,em um acampamento de semi- deuses, ou em lugar entre a vida é a morte, que é matar ou morrer.
Mas como elogiar essa maravilha, só com uma lista de livros, mais que perfeitos,maravilhosos, que eu garanto que você vai amar, é claro que algum pode ter, um capitulo com sexo é tal, mas ninguém vai morrer.

Lista

Jogos Vorazes
Percy Jackson
Diários de um Vampiro
Academia de Vampiros
Os Imortais
50 Tons de Cinza
Os Instrumentos Mortais
Garota Exemplar
Se eu Ficar
Maze Runner
Divergente
Lugares Escuros
Os Homens que não amavam as Mulheres
A Menina que roubava Livros
A Culpa é das Estrelas
Cretino Irresistível
Maldosas (Pretty Little Liars)
Quando eu falei Lista, era lista mesmo, eu amo ler, mas meus pais, não tem dinheiro para comprar livros para mim, em media eu ganho uns 3 livros por ano, mas eu descobri o maravilhoso site da saraiva, de baixar livros gratuitamente.O link vai estar ali embaixo, junto com os outros.

Não tem todos os livros do mundo, mas tem alguns bem legais, é só entrar lá é aproveitar, HEHE.
Aqui outros sites, que tem como baixar livros.

8. Saraiva
15.  Unesp Aberta

São esses, não são bem os que eu uso, só alguns, os outros foi por indicação de alguns amigos,
espero que vocês entrem nos sites, é aproveitem, Tchau gente atê amanhã, é só para deixar claro, eu posto, Segundo a Sexta se der tempo, alguns dias eu posto, é outros não,mais sempre vou deixar o blog atualizado, Xauuuu